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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

15 de janeiro de 2011 - 150 anos de "O LIVRO DOS MÉDIUNS"


No ano de 1858, Allan Kardec publicou em pequeno manual cujo título era “Instruções práticas sobre as manifestações espíritas”, com o objetivo de auxiliar aqueles que desejassem realizar ou participar de reuniões mediúnicas.
Três anos depois, no dia 15 de janeiro de 1861, esse manual foi substituído, em definitivo, pela segunda obra de Kardec: “O Livro dos Médiuns”. Seu desejo era que os espíritas estudassem mais profundamente o problema mediúnico, não se limitando apenas às informações iniciais daquele pequeno livreto.
No ano seguinte, Kardec fez a revisão de “O Livro dos Médiuns”, contando para isso com a ajuda dos Benfeitores Espirituais, acrescentando um número muito grande de observações e instruções do mais alto interesse para médiuns e doutrinadores. Essa edição revisada tornou-se a definitiva.
Kardec apresentou “O Livro dos Médiuns” como sendo uma continuação de “O Livro dos Espíritos” (publicado em abril de 1857) e também considerado por ele como sendo em grande parte obra dos próprios Espíritos, pois foram eles que fizeram as modificações e revisões. Afirmava que “O Livro dos Médiuns” desenvolve a parte prática do Espiritismo. Por isso mesmo é o livro básico da Ciência Espírita, um tratado de mediunidade indispensável a todos os que se interessam pela boa realização de trabalhos mediúnicos e pelo desenvolvimento das pesquisas espíritas. Na primeira página, ele destaca seu conteúdo:
- “Contém o ensino especial dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo.”
A primeira tradução de “O Livro dos Médiuns” no Brasil aconteceu em 1875, feita a partir da 12ª edição francesa.

Entre os vários tradutores das obras de Kardec, um dos mais respeitáveis e confiáveis é o Prof. José Herculano Pires (1914-1979), jornalista e escritor. Sua tradução de “O Livro dos Médiuns” foi feita a partir da segunda edição francesa (a de 1862, conforme citado acima).  As obras de Kardec traduzidas por ele são publicadas pela LAKE (Livraria Allan Kardec Editora). Em seus comentários sobre o livro, ele afirma:
- “Ao contrário do que pensam algumas pessoas mal informadas, ‘O Livro dos Médiuns’ não é um livro antiquado mas um livro atual e, mais ainda do que isso, um livro que rasga novos horizontes para as concepções científicas dos nossos dias.”

No primeiro capítulo da Primeira Parte de "O Livro dos Médiuns" encontramos a seguinte pergunta: "Há espíritos?". Com sabedoria, Allan Kardec inicia o livro a partir da base fundamental da mediunidade: a existência dos espíritos, sua sobrevivência e individualidade após a morte do corpo físico. Para quem não acredita na existência dos espíritos não adianta falar de mediunidade. Para quem acredita, torna-se necessário conhecer a natureza dos espíritos e de que maneira podem se comunicar conosco. 
No vídeo abaixo, produzido pela  TV Mundo Maior sobre "O Livro dos Médiuns", narrado em pequenos trechos, você poderá ouvir os comentários de Kardec sobre essa primeira questão proposta por ele:



(Tema apresentado na reunião pública do dia 10 de janeiro de 2011)

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