Nossos visitantes

Agradecemos a todos os que nos dão a alegria de sua visita, ajudando-nos na divulgação da esclarecedora e consoladora mensagem espírita. Rogamos a Deus que a todos ilumine e proteja, com nossos votos de paz e saúde, amor e harmonia, onde quer que estejam...

sexta-feira, 29 de abril de 2011

O Espiritismo e nós: em que etapa estamos?

Após a publicação de "O Livro dos Espíritos", em abril de 1857, Allan Kardec passou a ser alvo de críticas ferozes por parte de materialistas de diversos ramos das ciências, como também por parte da Igreja e de jornalistas que, talvez por falta de assuntos, aproveitavam essas oportunidades para publicarem e comentarem tais críticas nos jornais onde atuavam. Ele nunca se deixou abater por esses fatos e nem se dava ao trabalho de responder a todas elas, a não ser para esclarecer sobre princípios básicos, erroneamente divulgados,  mas nunca para defender a si próprio.
No entanto, muitos dos simpatizantes do Espiritismo, daquela época, lhe perguntavam se não seria últil tentar convencer tais incrédulos, já que se tratava de pessoas intelectualizadas e que poderiam passar, assim, a ser úteis a divulgação da Doutrina. Kardec dizia, sempre sereno, que a conversão desses indivíduos em nada lhe interessava, pois ele mesmo duvidava que, caso se tornassem simpatizantes, se realmente teriam coragem suficiente para divulgar os ensinamentos espíritas com a mesma ênfase com que os criticavam. Se, de um lado, havia tantas críticas, dizia ele, por outro, também eram muitas as pessoas que lhe escreviam agradecendo pelo conforto moral e espiritual que os ensinamentos espíritas lhes haviam proporcionado.
Kardec ainda dizia que "O Espiritismo anda no ar, difunde-se pela força das coisas porque torna felizes os que o professam." Por isso, para ele, o que importava era que, os que se beneficiavam das imensas consolações que o Espiritismo proporciona, fossem, eles mesmos, testemunhas vivas da vivência dos ensinamentos que passaram a professar.
Mas, nos tempos atuais, por que ainda existe tanta resistência na aceitação e, sobretudo, na vivência dos ensinamentos espíritas? E, igualmente, por que muitos que passam a frequentar casas espíritas, depois de um tempo abandonam tudo? Sobre essa questão Kardec colocava a aceitação do Espiritismo em três níveis:
1. Os que admiram os ensinamentos mas para aplicar aos outros e não a si mesmos.
2. Os que aceitam os ensinamentos mas não entendem o seu alcance moral.
3. Os que aceitam, renovam-se e passam a vivenciar e testemunhar os ensinamentos.
Kardec afirma que a maturidade moral para a compreensão e vivência do Espiritismo não depende nem da idade e nem do grau de instrução.
Os que se entusiasmam nos primeiros contatos com o Espiritismo, costumam dizer, maravilhados: "Desde que entrei no Espiritismo, minha vida mudou para melhor." No entanto, não basta "entrar"; esse é apenas o primeiro passo (o que satisfaz a razão). É preciso indagar igualmente: "E quando é que o Espiritismo entrou em mim?" (segundo passo), sendo esse o momento em que a mensagem espírita alcança nosso coração. E, numa etapa final, analisarmos: "Quando é que o Espiritismo começou a sair de mim?", ou seja, quando é que os ensinamentos espíritas me conduziram à atitudes renovadoras em minha vida?
Sobre esse tema, disponibilizamos a segunda parte de uma entrevista do médium e orador Raul Teixeira, concedida ao programa "Terceira Revelação".


Caso tenham interesse na primeira parte dessa entrevista,  clique aqui.


                       (Tema abordado na reunião pública do dia 25 de abril de 2011)

Nenhum comentário: